Os seis senadores do PT decidiram nesta segunda-feira (11) declarar apoio ao líder do DEM no Senado, Rodrigo Pacheco (MG), para a presidência da Casa. O mineiro é também apoiado pelo pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e pelo presidente Jair Bolsonaro.
O PT pretendia anunciar o apoio a Pacheco na última quinta-feira (7), mas a definição foi adiada para os senadores ouvirem o líder do MDB, Eduardo Braga (AM), também pré-candidato a presidente.
Ao compor o bloco do mineiro, o PT deve conseguir a presidência de duas comissões e um cargo na mesa diretora. “Isso ainda não foi fechado, apenas ficou claro que o PT poderá ter duas comissões, poderá ter um espaço na mesa, mas não temos ainda a definição”, declarou Humberto Costa.
Pacheco já recebeu o apoio do PSD (11 senadores), Pros (3) e Republicanos (3). A decisão do PT de apoiar o senador do DEM e não uma candidatura do MDB enfraquece Eduardo Braga, que perde uma sigla que estava no seu radar de apoios, e fortalece Simone Tebet (MDB-MS), que já não teria o apoio do PT de qualquer forma e continua com a simpatia do PSDB (sete senadores) e Podemos (dez).
Entre os compromissos estabelecidos pelo PT com Pacheco estão pautar projetos de combate à fome e à pobreza e de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
O partido de oposição afirmou que a aliança com o líder do DEM não representa uma aproximação nas eleições presidenciais de 2022.