O site do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, sigla em inglês) divulgou na sexta-feira, dia 07, que um membro do Primeiro Comando de Massachusetts (PCM), uma gangue de origem brasileira e formada por brasileiros, foi condenado na quinta-feira, dia 07, por envolvimento em assaltos à mão armada. De acordo com as informações, Álvaro Dos Santos Melo, 22 anos, residente em Everett (MA), foi condenado pela juíza do Tribunal Distrital dos EUA Patti B. Saris a quatro anos de prisão.

               Álvaro foi condenado pela justiça de Valadares e fugiu para os Estados Unidos, onde entrou para a gangue; agora foi condenado pela justiça americana

O réu enfrentará um processo de deportação após o cumprimento de sua sentença. No dia 25 de janeiro deste ano, ele assumiu a culpa de conspiração para cometer roubo e extorsão.

Álvaro dos Santos Melo também é foragido da justiça de Governador Valadares, em Minas Gerais. Ele foi condenado, em agosto de 2016, a seis anos e quatro meses por roubo e corrupção de menores, por um assalto praticado, em companhia de um adolescente, no centro valadarense.

O então juiz da 3ª Vara Criminal, Michel Cristian de Freitas, o condenou a cumprir a pena em regime semiaberto. No entanto, logo após a sentença, ele desapareceu da cidade até ser preso em Massachusetts.

Os documentos judiciais de Massachusetts mostram que em setembro de 2018, teve início uma investigação sobre membros e associados da PCM, que teve seu primeiro registro em Massachusetts no ano de 2017. As autoridades afirmam que os membros da gangue estavam ativamente envolvidos em crimes violentos, incluindo a venda ilegal de armas de fogo, tráfico de drogas, roubos, sequestros e assaltos à mão armada em várias comunidades do estado, incluindo Boston, Malden, Everett, Somerville, Framingham e Peabody, entre outros.

Melo participou do assalto à mão armada de um carro em Marlborough (MA) e de uma conspiração para cometer assalto à mão armada de um entregador de drogas. Ele também é procurado pela justiça no Brasil.

Todos os oito réus neste caso se confessaram culpados de conspiração de extorsão e outras acusações. Em fevereiro, o juiz Saris condenou Breno Henrique DaSilva a 108 meses de prisão. Em abril, o juiz Saris condenou Matheus Marley Machado a 27 meses de prisão.

O Procurador em exercício dos Estados Unidos, Nathaniel R. Mendell, teve apoio de Kelly D. Brady, Agente Especial Encarregado do Bureau de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos, da Divisão de Campo em Boston; William S. Walker, agente especial em exercício encarregado das investigações de segurança interna em Boston; e o Coronel Christopher Mason, Superintendente da Polícia Estadual de Massachusetts.

Os Departamentos de Polícia de Chelsea, Lowell, Malden, Marlborough, Somerville e Weymouth e o Gabinete do Xerife do Condado de Middlesex também forneceram assistência nas investigações. O procurador assistente dos EUA, Timothy Moran, o subchefe da Unidade de combate a Gangues e Crimes Organizados de Mendell, e o Procurador assistente dos EUA, Michael Crowley, processaram o caso.

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