Um relatório de 1.178 páginas foi entregue a redação da TV CNB direto de fontes do governo brasileiro.
Diante dos trabalhos realizados pela Comissão Parlamentar de Inquérito, há elementos de provas suficientes que comprovam o tal “gabinete paralelo”, tanto veiculado pelas mídias durante a pandemia e que foi veementemente negado pelos envolvidos, o que inclui o Sr. Jair Messias Bolsonaro, Presidente do Brasil.
O Gabinete paralelo, composto por médicos, políticos e empresários, entre 2020 e 2021, orientava o Presidente da República sobre o modo como a pandemia da COVID-19 deveria ser enfrentada e ainda participava de decisões referente políticas públicas, contrariando muitas vezes as orientações técnicas do Ministério da Saúde.
O relatório evidencia e conclui que pelas provas colhidas houve, por parte do gabinete paralelo, aconselhamento para que o Brasil adotasse a medida de imunidade de rebanho pela contaminação natural no país. O objetivo era permitir que o novo coronavírus fosse propagado livremente entre a população brasileira, fazendo-se no máximo um isolamento vertical para evitar a contaminação de idosos e pessoas com comorbidades. Essa estratégia levou o Presidente a defender a ideia de medidas tais como o uso de máscaras e o distanciamento social, além de dar ênfase ao uso de medicamentos sem comprovação de eficácia no combate da COVID-19.
O relatório traz muitos depoimentos, incluindo o do Ex-Ministro da Saúde, Sr. Luiz Henrique Mandetta. “É muito difícil você entender qual é a teoria. a impressão que eu tenho é que havia algumas teorias que eram mais simpáticas. Uma delas era: o brasileiro vai se contaminar, ele mora em aglomerados, ele mora sem esgoto, então, vai se atingir o coeficiente de proteção de rebanho. Acho que essa pode ter sido talvez a inspiração dessas pessoas para levar até o Presidente, eu acho que esse era um argumento que eles poderiam colocar nesses termos.”, Explanou Mandetta.
Há a afirmação de que “o governo federal, de maneira reiterada, estimulou a população brasileira a seguir normalmente com sua vidas, sem tomar as cautelas necessárias. Para defender esse ponto de vista, invocava a proteção e a preservação da economia e incentivava a manutenção das atividades comerciais.”
Diante de todos os depoimentos e provas apresentadas o relatório aponta que foram praticados 22 crimes pelo governo federal tais como tentativa de homicídio, infração de medida sanitária preventiva, organização criminosa, genocídio, crime contra humanidade, entre outros.
Clique abaixo para acessar o relatório completo