A taxa de juros básica da economia brasileira, a Selic, foi elevada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (o Copom) pela quinta vez consecutiva nesta quarta-feira (27/10).

Essa taxa, que serve de referência para outras taxas na economia brasileira, passou de 6,25% para 7,75% um aumento de 1,5 ponto percentual, e analistas atribuem a elevação a uma crescente inflação e à percepção de descontrole sobre os gastos do governo federal, principalmente em um período pré-eleições de 2022.

Com a alta de preços da energia elétrica e dos combustíveis, a inflação alcançou, em setembro, 1,16%, o maior patamar para aquele mês desde 1994, aponta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No acumulado de 12 meses, o índice já está em 10,25%.

Diante da incerteza fiscal e da expectativa de que a inflação fique acima da meta pelo segundo ano consecutivo, com impacto direto no orçamento das famílias, a expectativa de economistas é de que a taxa Selic continue subindo.

 

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