O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), órgão do governo federal, anunciou nesta quinta-feira (18/11) que a taxa de desmatamento na Amazônia Legal Brasileira teve um aumento de 21,97% em um ano.

O valor de corte raso foi estimado em 13.235 km² no período entre

1° de agosto de 2020 e 31 de julho de 2021. Esse é o maior número desde o ano de 2006

segundo as medições dos satélites do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes).

A maior variação percentual entre os 9 estados da Amazônia Legal foi no Amapá, com 62,5%, que passou d

e 24 km² desmatados para 39 km². Mas, proporcionalmente, o aumento mais expressivo foi no Amazonas: variação de 55,22%, com área total derrubada

de 2.347 km² em um ano. O levantamento é preliminar e será confirmado no primeiro semestre de 2022.

Na COP26, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, o Brasil assinou um acordo sobre florestas que prevê zerar o desmatamento até 2030.

Suely Araujo, especialista sênior em políticas públicas do Observatório do Clima e ex-presidente do Ibama, observa que “o Amazonas passou Mato Grosso, que tradicionalmente fica à frente.Suely Araujo, especialista sênior em políticas públicas do Observatório

do Clima e ex-presidente do Ibama, observa que “o Amazonas passou Mato Grosso, que tradicionalmente fica à frente.

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