Os contribuintes da Califórnia já pagam pelos cuidados de saúde de jovens adultos e pessoas com mais de 50 anos que vivem ilegalmente no país, desde que atendam a certos requisitos.
Apoiado por receitas crescentes em meio à pandemia, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, propôs na segunda-feira, dia 10, um orçamento que pagaria os cuidados de saúde de todos os residentes de baixa renda do estado que vivem ilegalmente nos Estados Unidos, enquanto corta os impostos para empresas e interrompe um aumento programado no imposto sobre o gás para o final do proximo verão.
Os contribuintes da Califórnia já pagam pelos cuidados de saúde de jovens adultos e pessoas com mais de 50 anos que vivem ilegalmente no país, desde que atendam a certos requisitos.
Agora, Newsom quer que a Califórnia se torne o primeiro estado a cobrir o atendimento médico a todos os indocumentados. Esta medida custaria US$ 2,2 bilhões por ano. “Estamos fazendo algo que nenhum outro estado fez”, disse.
Ele disse que sua proposta de orçamento, no valor de US$ 286,4 bilhões, aborda cinco dos maiores problemas do estado, o que seu governo chamou de “ameaças existenciais”. Entre os pontos citados por ele estão a crescente pandemia de coronavírus, incêndios florestais e secas agravadas pelo aquecimento global, moradores de rua, desigualdade de renda, incluindo a falta de seguro de saúde para alguns imigrantes e segurança pública, incluindo o combate a uma recente onda de roubos coordenados.
O programa proposto de US$ 2,2 bilhões para ajudar imigrantes indocumentados não entrará em vigor até janeiro de 2024 e visa incluir “todos os californianos de baixa renda, independentemente do status de imigração”.