O governador Ron DeSantis sancionou uma lei nesta segunda-feira (9) que designa o dia 7 de novembro como “Dia das Vítimas do Comunismo”.  A legislação passa a exigir que, nesta data, os professores de escolas públicas se dediquem a ensinar seus alunos sobre o sistema. O conteúdo a ser abordado nas salas de aula, de acordo com o texto da lei, terá que envolver os governos de Joseph Stalin, Mao Zedong e Fidel Castro, bem como “pobreza, fome, imigração, violência sistêmica e opressão”. “Acho que é nossa responsabilidade garantir que as pessoas saibam das atrocidades cometidas por pessoas como Fidel Castro e, mais recentemente, Nicolás Maduro”, disse DeSantis diante de centenas de apoiadores.

projeto de lei HB395 foi assinado no Freedom Tower, um edifício emblemático de Miami que recebeu os primeiros exilados de Cuba no início dos anos 1960. Na ocasião, o governador também aprovou uma regra que renomeia 26 ruas da Flórida para homenagear àqueles que se opuseram ao comunismo.

Em seu discurso, DeSantis chegou a comparar o governo do presidente Joe Biden a um “regime”, criticando a proposta federal de criar um conselho para combater as fake news no país. “Eles [democratas] estão tentando reprimir a dissidência, criando uma narrativa política que tem o apoio de regimes para  marginalizar seus oponentes.  Não é o que uma sociedade livre significa”, declarou o republicano. Na sequência, ele comemorou a compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk, dizendo se sentir “agradecido”. “Acho bom que eles percam o controle da narrativa”, completou.

A vice-governadora da Flórida, Jeanette Núñez, que tem origem cubana, também estava presente e disse  que “cubanos, nicaraguenses e venezuelanos estão unidos na luta pela liberdade”. Segundo Núñez, a nova lei, que entra em vigor a partir do próximo dia 1 de julho é “importante” porque “não vai apenas educar os nossos filhos, mas também os filhos dos nossos filhos”.

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