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Explorando o Universo da Psicologia Clínica com Ana Paula Oliveira Bodanese

Hoje, temos a honra de conversar com a Dra. Ana Paula Oliveira Bodanese, psicóloga clínica com mais de 8 anos de experiência dedicada à prática terapêutica e mentoria de psicólogos. Reconhecida por sua atuação fundamentada em abordagens baseadas em evidências, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), a Terapia do Esquema e a Terapia Comportamental Dialética (DBT), Ana possui um profundo conhecimento no tratamento de Transtornos de Humor e Transtorno de Personalidade Borderline.

Além de sua sólida trajetória acadêmica e prática, Ana traz uma perspectiva única ao trabalho terapêutico: sua vivência pessoal de 3 anos como imigrante. Essa experiência permite que ela compreenda de forma empática os desafios emocionais enfrentados por aqueles que lidam com questões de integração transcultural.

Nesta entrevista, falaremos sobre os desafios emocionais da contemporaneidade, o impacto da psicologia na promoção do equilíbrio emocional e a importância do suporte especializado para quem busca superar obstáculos e alcançar uma vida mais plena. Seja bem-vindo(a) a este diálogo enriquecedor com a Dra. Ana Paula!

Parte 1: Entendendo os Traumas da Imigração

Quais são os traumas mais comuns que as pessoas enfrentam durante o processo de imigração?

O processo de imigração pode trazer uma série de desafios emocionais e alguns traumas são especialmente comuns entre os imigrantes. Os que mais se destacam são:

  1. Medo constante da perda: Isso inclui tanto a perda de conexões familiares e sociais quanto o medo de perder a identidade cultural, o status profissional ou a sensação de segurança e estabilidade que o país de origem proporcionava.
  2. Sensação de inadequação e não pertencimento: O imigrante muitas vezes se sente deslocado, como se não fosse capaz de se encaixar plenamente nem na nova cultura nem na de origem. Isso pode criar um vazio emocional e dificultar a construção de vínculos significativos.
  3. Distanciamento emocional: A distância física dos entes queridos pode gerar um afastamento emocional, criando um sentimento de isolamento e solidão.
  4. Conflitos culturais e valores pessoais: Em contextos onde as diferenças culturais são marcantes, o imigrante pode sentir uma desestruturação interna, como se seus valores e crenças não tivessem mais lugar ou relevância. Isso pode levar a questionamentos profundos sobre identidade, propósito e autoimagem.
  5. Impacto no self: O choque cultural pode abalar a percepção de si mesmo, afetando a autoestima e a autoconfiança. O medo do julgamento e a sensação de inadequação comportamental e emocional são comuns, resultando em uma autocrítica exacerbada e na dificuldade de se sentir valorizado.
    Esses fatores podem desencadear sintomas mais graves, como ansiedade, depressão ou outros transtornos mentais. O suporte terapêutico é fundamental para ajudar o imigrante a processar essas experiências, reconstruir sua identidade e encontrar formas saudáveis de adaptação.

A terapia com um psicólogo brasileiro, em particular, oferece uma conexão importante, pois o profissional compreende as nuances culturais e as dificuldades do processo migratório, ajudando o paciente a equilibrar as novas demandas sem perder sua essência. Se esse profissional tiver experiência prévia com a vivência no exterior, é algo ainda mais relevante, por compreender questões técnicas do processo imigratório.​

Como o choque cultural pode afetar a saúde mental de imigrantes, especialmente crianças?

O choque cultural pode impactar profundamente a saúde mental de imigrantes em diferentes aspectos. Isso vai desde a tristeza persistente e dificuldade em criar novos vínculos até uma crescente sensação de inadequação e de não pertencimento. Para crianças, esse impacto é ainda mais significativo, pois elas estão em fase de formação de identidade e podem sentir que estão “entre dois mundos”.

Essa sensação pode ser real — por exemplo, seus comportamentos podem não se alinhar com os padrões culturais locais e, de fato, elas podem não ser compreendidas. Mas também pode ser uma distorção de percepção, reforçada por episódios de rejeição ou dificuldade de integração. Esses desafios aparecem em vários contextos, como ambientes escolares, interações sociais, círculos religiosos ou até mesmo atividades rotineiras.

Para brasileiros nos EUA, por exemplo, adaptações culturais relacionadas a festividades podem ser um ponto sensível. Enquanto o Natal e o Ano Novo têm um peso emocional grande para nós, feriados como o Thanksgiving ou o Halloween são, muitas vezes, desconhecidos ou distantes da nossa rotina cultural. Isso pode causar desconexão e sentimentos de exclusão, tanto para adultos quanto para crianças.

Ao buscar o suporte de um psicólogo brasileiro, imigrantes têm a chance de explorar essas dificuldades em sua língua nativa, com alguém que compreende as nuances culturais e pode ajudar a construir pontes saudáveis entre as culturas.

Quais fatores tornam o processo de adaptação mais difícil para famílias?

Um dos maiores desafios é encontrar um equilíbrio saudável entre preservar sua identidade cultural e se adaptar à nova realidade. Muitos imigrantes enfrentam dilemas entre tentar manter suas tradições ou aderir completamente ao novo contexto. Essa “batalha” pode gerar conflitos internos e até mesmo entre os membros da família.

Além disso, a falta de uma rede de apoio pode dificultar muito o processo. Contar com a ajuda de uma comunidade brasileira que já passou por essas adaptações, assim como desenvolver relações com pessoas locais, pode ser essencial para que a família construa a sensação de pertencimento. Por outro lado, o isolamento ou a negação da nova cultura — ou mesmo a rejeição da própria cultura de origem — tende a prejudicar profundamente o bem-estar emocional.

Por exemplo, algumas famílias têm dificuldade em lidar com mudanças de comportamento nas crianças, que podem começar a rejeitar tradições familiares para se adequar ao ambiente escolar ou social. Em momentos como esse, a orientação de um psicólogo brasileiro, que entende tanto a cultura de origem quanto às demandas da nova realidade, pode ser um diferencial poderoso para construir estratégias de adaptação que promovam a saúde mental e a harmonia familiar.

Como a perda de uma rede de apoio (amigos e familiares) impacta emocionalmente os imigrantes?
A rede de apoio é essencial para o bem-estar emocional em qualquer fase da vida, mas sua ausência pode tornar a experiência do imigrante ainda mais desafiadora. A falta de amigos e familiares próximos intensifica a sensação de desamparo, solidão e vulnerabilidade, especialmente em momentos de dificuldade ou transição. É como perder um “porto seguro” emocional, algo que pode aumentar o risco de questões como ansiedade, depressão e baixa autoestima.

Construir novos vínculos sociais no país de destino é fundamental para superar essa lacuna, mas não se trata de um processo simples. Fazer amigos, integrar-se em grupos sociais e encontrar uma nova comunidade exige esforço e resiliência. Além disso, fatores como choque cultural, barreiras linguísticas e diferenças de costumes muitas vezes dificultam essa aproximação, criando uma sensação de isolamento ainda maior.

Outro ponto importante é o impacto do “empobrecimento da oferta de vínculos relacionais”. Por exemplo, no Brasil, é comum termos interações calorosas e frequentes com amigos e familiares. Já em muitos países, as relações sociais podem ser mais formais ou distantes, o que exige uma adaptação por parte do imigrante.

O suporte de um psicólogo brasileiro pode ser um diferencial importante nesse contexto. Por meio da terapia online, o imigrante encontra um espaço seguro para processar suas emoções, desenvolver estratégias de enfrentamento e fortalecer sua resiliência emocional. Além disso, trabalhar com um profissional que compreende as especificidades culturais brasileiras e as dificuldades do processo migratório pode ser essencial para ajudá-lo a construir uma nova rede de apoio de forma saudável e autêntica.

Parte 2: Impacto nos Filhos e na Família

Como as crianças reagem de forma diferente aos desafios da imigração em comparação aos adultos?

As crianças e adolescentes geralmente têm maior facilidade de adaptação ao novo ambiente cultural em comparação aos adultos. Isso ocorre porque, ao frequentarem escolas e se envolverem em atividades locais, eles acabam se inserindo em um contexto mais “igualitário”, onde direitos, deveres e papéis sociais são semelhantes entre seus pares. Diferentemente de muitos adultos, que enfrentam barreiras culturais, linguísticas ou ocupacionais, crianças têm mais oportunidades de construir relações e vínculos afetivos, essenciais para seu bem-estar emocional.

Além disso, do ponto de vista neurobiológico, a plasticidade cerebral das crianças é mais propensa, o que facilita a aprendizagem de uma nova língua com maior fluidez e sem o sotaque característico que muitos adultos apresentam. Isso acelera o processo de integração e faz com que elas se sintam parte do novo ambiente mais rapidamente.

No entanto, isso não significa que o processo seja isento de desafios. Inicialmente, muitas crianças podem sofrer com a distância de amigos, familiares e rotinas do país de origem, o que pode gerar tristeza ou insegurança. Mas, com o tempo e à medida que se inserem social e culturalmente, essa dificuldade tende a diminuir.

É importante que os pais estejam atentos a sinais de sofrimento emocional e contem com o suporte necessário, tanto para a criança quanto para a família como um todo. Nesse sentido, a terapia pode ser um recurso valioso, pois oferece um espaço seguro para que as crianças expressem seus sentimentos e encontrem formas saudáveis de lidar com as mudanças. Além disso, o profissional pode ajudar os pais a entenderem melhor o processo de adaptação infantil e a fortalecerem o vínculo familiar em meio à nova realidade.

Quais são os sinais de que uma criança ou adolescente está sofrendo emocionalmente devido à imigração?


Os sinais de sofrimento emocional em crianças e adolescentes devido à imigração podem variar, mas geralmente incluem mudanças significativas no comportamento e na forma como interagem com o ambiente e as pessoas ao seu redor. Alguns dos sinais mais evidentes são:

● Mudanças abruptas de comportamento: Como aumento da agressividade, irritabilidade ou até comportamentos de reclusão e retraimento emocional que fogem ao padrão habitual da criança.
● Dificuldade em formar ou manter amizades: Algumas crianças podem se isolar e evitar interações com colegas do novo país, demonstrando insegurança ou medo de rejeição.
● Negação da própria cultura de origem: Em alguns casos, a criança pode evitar hábitos culturais que antes eram bem vistos, como comidas típicas, tradições e festividades. Isso pode ser uma tentativa de se adaptar ao novo ambiente ou de evitar constrangimentos, mas pode sinalizar um conflito interno.
● Recusa em falar a língua materna: Especialmente em crianças que já dominavam o idioma de origem, essa recusa pode ser uma demonstração de rejeição ao passado ou de um esforço de assimilação ao novo contexto cultural. É importante diferenciar isso de casos em que a fluência foi perdida devido à falta de exposição ou à idade jovem na chegada ao novo país.
Esses comportamentos podem refletir questões mais profundas, como dificuldades de identidade, sentimentos de inadequação ou até pressões relacionadas ao papel que ocupam na família e na nova sociedade. Em situações mais sutis, o sofrimento pode se manifestar em pequenos hábitos cotidianos, como mudanças na rotina alimentar ou falta de motivação para atividades antes apreciadas.

Quando esses sinais aparecem, é fundamental que os pais ou responsáveis busquem apoio. O traballho do psicólogo é ajudar a identificar a origem do sofrimento, oferecer estratégias para lidar com as mudanças e, ao mesmo tempo, preservar a conexão com a cultura de origem de forma saudável. O acompanhamento terapêutico também fortalece o vínculo familiar, permitindo que todos enfrentem juntos os desafios emocionais da imigração.

Como os pais podem ajudar a minimizar os impactos emocionais nos filhos durante o processo de adaptação?


A saúde mental dos pais desempenha um papel crucial na saúde emocional e no bem-estar dos filhos, especialmente no contexto desafiador da imigração. A dinâmica familiar é um dos principais fatores que influenciam como crianças e adolescentes lidam com as mudanças culturais, sociais e emocionais que acompanham a experiência de mudar de país.

Quando os pais estão emocionalmente equilibrados, eles oferecem um ambiente seguro e acolhedor para os filhos, transmitindo confiança e estabilidade mesmo em meio às incertezas. Por outro lado, se os pais enfrentam altos níveis de estresse, ansiedade ou outras dificuldades emocionais sem o devido suporte, essas emoções frequentemente se refletem nos filhos. Isso pode se manifestar em forma de insegurança, tristeza, comportamento desafiador ou mesmo dificuldades de adaptação à nova realidade.

Além disso, muitas vezes as fontes de sofrimento emocional das crianças e adolescentes não estão isoladas, mas são reflexos de relações familiares disfuncionais ou de padrões de comunicação pouco saudáveis. Por isso, focar apenas no tratamento de um membro da família, sem considerar a saúde emocional do núcleo como um todo, pode limitar os resultados.

É essencial que as famílias recebam atenção integral para que todos os membros consigam se adaptar de maneira saudável à nova realidade. A terapia online pode ser uma aliada poderosa nesse processo, pois oferece um espaço para que os pais trabalhem suas próprias questões emocionais, aprendam estratégias para apoiar os filhos e fortaleçam os laços familiares. Com esse suporte, a família consegue construir um ambiente mais harmônico, capaz de enfrentar os desafios da imigração com resiliência e unidade.

Parte 3: Cuidados e Prevenção

Quais são as estratégias recomendadas para lidar com os traumas da imigração?


Traumas relacionados à imigração são questões sérias que demandam atenção e cuidado especializado, assim como qualquer outro problema de saúde. Assim como procuraríamos um dentista para tratar uma dor de dente ou um médico para uma infecção, buscar o suporte de um psicólogo é essencial para lidar com os impactos emocionais e psicológicos da imigração.

Entre as estratégias recomendadas, destaca-se a importância de buscar um profissional que compreenda não apenas os aspectos técnicos da psicologia, mas também as nuances culturais e sociais que influenciam a experiência do imigrante. Muitos pacientes relatam dificuldade em receber apoio emocional de profissionais de outras culturas, não por falta de competência técnica, mas devido ao desafio de abordar questões profundamente enraizadas em suas origens culturais.

Até mesmo no caso de psicólogos brasileiros, é importante que o profissional tenha sensibilidade para compreender as complexidades da imigração. Psicólogos que já vivenciaram o processo de adaptação cultural como cidadãos podem oferecer uma perspectiva mais próxima da realidade do paciente, ajudando a construir uma relação de empatia e confiança.

Em casos mais graves, o suporte medicamentoso pode ser necessário, e a colaboração entre psicólogo e psiquiatra torna-se crucial. Aqui, a comunicação entre os profissionais deve ser eficiente, especialmente se o psiquiatra for de outro país ou cultura e falar uma língua diferente. Um psicólogo brasileiro que consiga se comunicar fluentemente em inglês, por exemplo, pode facilitar discussões detalhadas sobre as intervenções necessárias, garantindo que o plano de tratamento seja integrado e eficaz.

Além disso, terapias baseadas em evidências, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e técnicas de regulação emocional, podem ser muito úteis no manejo de traumas. Essas abordagens ajudam os pacientes a processar suas experiências, desenvolver estratégias de enfrentamento e construir resiliência para lidar com os desafios da imigração.

Procurar ajuda especializada e encontrar o profissional certo, que entenda tanto as especificidades culturais quanto às necessidades emocionais, é um passo essencial para superar os traumas da imigração e promover uma adaptação mais saudável e equilibrada.

Parte 4: Conselhos Práticos

Que dicas a senhora daria para famílias que estão começando o processo de imigração?


O processo de imigração é uma experiência transformadora que exige equilíbrio, resiliência e planejamento. Aqui estão algumas dicas essenciais para tornar essa transição mais saudável e harmoniosa:

  1. Abrace a nova cultura sem abrir mão das suas raízes: estejam abertos a experimentar e conhecer os costumes locais, mas valorizem suas tradições. Incluam na rotina atividades que conectem a família às suas origens, como preparar pratos típicos, celebrar datas comemorativas do país de origem e manter o idioma materno vivo em casa. Isso fortalece a identidade cultural e cria um sentimento de pertencimento.
  2. Crie momentos de conexão em família: a imigração pode trazer muitos desafios, mas também é uma oportunidade de fortalecer os laços familiares. Realizem atividades conjuntas que resgatem memórias do passado e, ao mesmo tempo, ajudem na adaptação ao novo contexto, como explorar juntos os lugares históricos e culturais do novo país.
  3. Construa uma rede de apoio: é fundamental ter pessoas com quem compartilhar experiências e desafios. Busquem comunidades ou grupos de imigrantes brasileiros, onde encontrarão apoio de quem viveu situações semelhantes. Ao mesmo tempo, esforcem-se para construir conexões com pessoas da nova cultura, o que facilita a adaptação e promove a integração.
  4. Sejam pacientes com o processo: a adaptação é gradual e, em muitos casos, desafiadora. É normal sentir nostalgia ou enfrentar dificuldades no início. Permitam-se viver esses sentimentos, mas mantenham o foco nas oportunidades que a imigração pode oferecer.
  5. Priorize a saúde emocional: mudanças significativas, como a imigração, podem gerar estresse e insegurança. Estejam atentos aos sinais de desgaste emocional em cada membro da família, especialmente crianças e adolescentes, e busquem ajuda profissional, se necessário. Um psicólogo brasileiro pode ser uma excelente ponte para lidar com essas emoções, oferecendo suporte em um contexto cultural e linguístico familiar.
    Lembre-se de que o processo de imigração não é apenas sobre se adaptar ao novo país, mas também sobre crescer como família em um ambiente diverso e repleto de possibilidades. Com equilíbrio, apoio e conexão, é possível transformar essa experiência em algo enriquecedor e fortalecedor para todos.

Há hábitos ou práticas diárias que podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade?


Sim, há diversas práticas diárias que podem fazer uma grande diferença no manejo do estresse e da ansiedade. Aqui estão algumas delas:

  1. Pratique atividade física regularmente: exercícios físicos são uma das formas mais eficazes de reduzir o estresse e a ansiedade. Movimentar o corpo, seja com caminhadas, yoga, dança ou exercícios mais intensos, ajuda a liberar endorfinas, promovendo bem-estar emocional e físico.
  2. Alimente-se de forma equilibrada: reduza o consumo de estimulantes, como cafeína, e evite alimentos ultraprocessados, que podem impactar negativamente o humor e os níveis de energia. Priorize uma dieta rica em nutrientes, com frutas, vegetais e alimentos integrais.
  3. Cuide do seu sono: estabeleça uma rotina de sono consistente e garanta entre 7 e 9 horas de descanso por noite. Dormir bem é essencial para regular as emoções, melhorar a concentração e reduzir a irritabilidade.
  4. Inclua momentos de lazer e relaxamento: reserve tempo para atividades prazerosas, como ler, ouvir música, praticar hobbies ou simplesmente aproveitar um momento de descanso. O lazer ajuda a equilibrar as demandas do dia a dia.
  5. Exponha-se à luz solar diariamente: a exposição ao sol, especialmente nas primeiras horas da manhã, auxilia na regulação do ritmo circadiano e melhora o humor, contribuindo para a saúde mental. Isso é ainda mais importante em países cujo inverno é muito intenso e sofrem com a escassez de luminosidade natural.

  6. Essas práticas são complementares a um cuidado mais estruturado em saúde mental. Quando o estresse ou a ansiedade se tornam persistentes ou incapacitantes, é essencial buscar psicoterapia com um profissional qualificado. Em alguns casos, o uso de medicação prescrita por um psiquiatra também pode ser necessário. A combinação de hábitos saudáveis, suporte terapêutico e, quando indicado, intervenção médica, é o caminho mais eficaz para alcançar equilíbrio e bem-estar emocional

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