A língua portuguesa é repleta de regras e detalhes que podem confundir até mesmo falantes nativos. Alguns erros gramaticais são tão recorrentes que passam despercebidos no dia a dia. Confira cinco dos equívocos mais comuns e como evitá-los.
1– Pra MIM FAZER ou pra EU FAZER?
Um erro frequente na oralidade e na escrita é o uso incorreto de “mim” antes de verbos.
Exemplos:
“Preciso dos ingredientes para mim fazer o bolo”. (Errado)
“Preciso dos ingredientes para eu fazer o bolo”. (Certo)
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2- Uso de “ONDE” e “AONDE”
“Onde” é utilizado para indicar permanência, enquanto “aonde” implica movimento.
Exemplos:
“Aonde você mora?” (Errado)
“Onde você mora?” (Certo)”
“Onde você vai?” (Errado)
“Aonde você vai?” (Certo)”
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3 – Uso de “SENÃO” e “SE NÃO”
“Senão” equivale a “caso contrário”, enquanto “se não” significa “caso não”.
Exemplos:
“Estude, se não, você não passará.” (Errado)
“Estude, senão, você não passará.” (Certo)
“Senão chover, iremos ao parque.” (Errado)
“Se não chover, iremos ao parque.” (Certo)
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4 – Uso de MEIA ou MEIO
Quando significa “um pouco”, “mais ou menos”, não varia e sempre será “meio”
Exemplos:
Ela estava meia cansada. (Errado)
Ela estava meio cansada. (Certo)
Quando significa “metade”, diz-se meia:
Agora são meio-dia e meio. (Errado)
Agora são meio-dia e meia. (Certo)
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5 – Uso de SEJE ao invés de SEJA
A forma correta é “seja”, enquanto “seje” é um erro gramatical.
“Seja” é uma conjugação do verbo “ser” no presente do subjuntivo ou no imperativo.
Exemplos:
“Espero que ele seje feliz”.(Errado)
“Espero que ele seja feliz”.(Certo)
“Seje mais educado!” (Errado)
“Seja mais educado!”(Certo)
Dominar essas regras faz toda a diferença na comunicação e evita equívocos que podem comprometer a compreensão do que se deseja expressar.
Fique atento e pratique para aperfeiçoar seu uso do português!