
A ONU (Organização das Nações Unidas), no fim de 2007, definiu todo 2 de abril como sendo o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (no original em inglês: World Autism Awareness Day), quando cartões-postais de todo o planeta se iluminam de azul — no Brasil, o mais famoso é o Cristo Redentor — para lembrar a data e chamar a atenção da mídia e da sociedade para o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
Em 2025 o tema é “Informação gera empatia, empatia gera respeito.“, com a hashtag #RESPECTRO nas redes sociais. Desde 2020, todo ano, a comunidade envolvida com a causa do autismo no Brasil todo segue, unida, em uma campanha nacional com tema único. Em 2020 o tema foi: “Respeito para todo o espectro” — hashtag #RESPECTRO. Veja os temas de 2020, 2021, 2022, 2023 e 2024.
A ONU também lança temas — normalmente ligados à realidade de países mais desenvolvidos. Para 2019, o tema escolhido pela ONU foi “Tecnologias assistivas, participação ativa” e o secretário-geral das Nações Unidas enviou mensagem falando de inclusão e sobre a importância de dar voz aos autistas adultos.
Uma campanha mundial acontece todo ano para ilumiinar de azul grandes monumentos e cartões postais do planeta, para chamar a atenção da sociedade para conscientizar-se a respeito do autismo — é o “Ligh it up Blue!”. Alguns exemplos são: o Empire State Building (nos EUA), a Torre Eiffel (na França), a CN Tower (no Canadá), as pirâmides do Egito, entre outros. No Brasil, o mais famoso é o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (RJ).
TEA
O autismo — nome técnico oficial: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) — é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito ou hiperfoco e movimentos repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno. Tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de suporte que necessitam — há desde pessoas com outros transtornos, doenças e condições associadas (coocorrências), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico.
Fonte:Canal autismo