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” Etiqueta transforma vidas” Os Benefícios da etiqueta.

A etiqueta, apesar se ter sido vista por séculos como algo elitista e separatista, essencialmente, é uma ferramenta que proporciona segurança e equilíbrio nas relações sociais, além de abrir portas e oportunidades ao que dominam suas regras.

E eu me apaixonei pela etiqueta primeiramente quando percebi, aos meus 19 anos, que sem ela eu corria o risco de perder a grande chance da minha vida e a realização do meu sonho, quando vi que não sabia me portar nem me vestir, no meu primeiro emprego, em uma daquelas multinacionais situadas em um prédio espelhado em São Paulo. Eram todos elegantes e educados, e eu não me encaixava naquele lugar, porque não tinha conhecimento das regras da etiqueta corporativa.

A segunda vez foi quando, decidida a fundar a primeira escola de etiqueta do Brasil, a Escola Brasileira de Etiqueta, embarquei à Londres para estudar na The British School of Etiquette, e trazer todo esse conhecimento milenar para nosso país. Foi tudo encantador e percebi que na europa eles não se preocupam tanto com as regras, pois é algo que já está arraigado na cultura, mas se preocupam com as pessoas, o que chamo de “etiqueta do terceiro milênio”. Eu não tinha dúvidas que precisava trazer esse conhecimento para o Brasil e não me canso de contar à todos nos meus cursos, eventos e treinamentos, o quanto a etiqueta muda vidas.

A etiqueta orienta as pessoas sobre como se relacionar, agir e se comunicar, passando a imagem correta que se quer passar e dando segurança sobre como se portar, pois a pessoa que sabe etiqueta sabe exatamente o que precisa fazer e como agir. Isso abre portas e garante, como foi o meu caso no meu primeiro emprego, que você se mantenha em ambientes mais formais do que está acostumado, com segurança, confiança e haja com naturalidade – até que um dia se torna natural mesmo.

Quantas vezes você já não se pegou perguntando “devo levar um presente ou não?”, “cumprimento ou não cumprimento?” e por aí vai…. sem falar em todos os talheres e taças que deixam qualquer um tenso ao sentar-se à uma mesa mais requintada e formal.

As regras e disposição dos elementos à mesa, por exemplo, como a taça do lado direito para a mão direita e o serviço de vinho pelo garçom também pelo lado direito, buscam evitar conflitos e acidentes, garantindo um ambiente agradável, respeitoso e seguro para todos. Conhecer as regras de etiqueta reduz o nervosismo e promove um ambiente harmonioso, até quando não se conhece a língua do país ou se está apresentando àquelas pessoas pela primeira vez.

Por esse motivo é fundamental o conhecimento e o cumprimento das regras por todos, incluindo o uso das taças na mão direita para os canhotos e o garfo na esquerda para os destros, também em respeito à equipe de serviço que saberá exatamente como exercer sua função e qual taça ou talher é de qual convidado.

Tudo tem um sentido e uma motivação, como a regra de que os arranjos colocados na mesa devem ser planejados com até 20 cm de altura para não interferirem nas conversas e na visão da pessoa à sua frente.

Ao contrário das suposições comuns, a etiqueta iguala as pessoas, uma vez que todos têm conhecimento do que se espera e de como agir. A etiqueta cria uma proximidade e confiança entre indivíduos e quando é conhecida por todos, resulta em igualdade.

A etiqueta funciona como o óleo que mantém a engrenagem da interação fluída. Ela desempenha um papel crucial em eventos sociais e corporativos, cerimônias e recepções, impactando a decoração, os serviços à mesa e criando a atmosfera do encontro.

O conhecimento da etiqueta pelas pessoas é essencial para garantir relações e relacionamentos bem-sucedidos, para se passar uma imagem de confiança e dessa forma impressionar positivamente as pessoas à sua volta. É assim que as pessoas de sucesso fecham negócios, fazem networking conhecendo pessoas antes inacessíveis e até mesmo sendo convidados para eventos e projetos. Saber como convidar adequadamente e saber interpretar os códigos contidos no convite, por exemplo, é crucial para não cometer nenhuma gafe. Isso é verdade, por exemplo, na compreensão de se o cônjuge está incluído ou não, seja para um casamento, uma reunião de negócios ou eventos governamentais. A etiqueta fornece um código universal de escrita de convites, onde o “leigo” pode não saber ler e interpretar, causando problemas e constrangimentos. O mesmo acontece com o dress code, ou código de vestimenta. Saber exatamente como se vestir de forma apropriada para cada ocasião é fundamental para se causar uma boa impressão.

A partir disso entendemos que etiqueta nada tem a ver com classe social ou qualquer outra classificação que queiram dar. Etiqueta é para todos, uma vez que todos precisam saber participar de eventos, reuniões e interações sociais e profissionais em todos os níveis sociais, econômicos ou de hierarquia. Do estagiário ao presidente, todos estão expostos o dia todo à clientes e colegas de trabalho. Da pessoa mais simples à mais sofisticada também.
Ao abrirmos a porta de casa e sair já estamos nos projetando na sociedade, e dessa forma, a forma que nos portamos e nos vestimos já está comunicando algo, que pode ser a nosso favor ou danoso.

Conhecer, dominar e respeitar a etiqueta é fundamental para transmitir uma boa imagem, abraçar oportunidades de vida e evitar situações constrangedoras.

Considere a imagem que deseja comunicar e o ambiente que deseja criar. Desde sua postura, o tom de voz e gestos, até a forma como interage, tudo contribui para a construção de sua imagem. É a arte dos detalhes e, como sempre costumo dizer, “reputação é o que dizem sobre você quando você sai da sala”.

A construção dessa imagem é um processo contínuo, que mistura o conhecimento das conveniências sociais à uma forte busca por seu propósito e autoconhecimento.
Ganhar confiança para agir corretamente, tanto em conformidade com as normas de etiqueta quanto ao flexibilizar as regras, é fundamental. Além disso, entender quando é apropriado quebrar as regras ou adotar uma abordagem mais informal, enquanto mantém a sensibilidade ao contexto, também é uma habilidade valiosa. O estabelecimento de rapport e a criação de conexões autênticas complementam essa jornada, contribuindo para uma presença social bem-sucedida.

Mas a etiqueta não anda sozinha no cumprimento de regras se não desenvolvermos um olhar mais profundo para o ser humano.

O ritmo acelerado em que estamos imersos, a ausência de formalidade evidenciada por comportamentos ríspidos, a prevalência do egocentrismo e a ênfase na superficialidade e status, amplificados diariamente pelas redes sociais, deixam claro que uma transformação humana impulsionada pela etiqueta – enraizada em seus princípios de gentileza e atenção à sociedade – é uma necessidade premente.

É arriscado afirmar que a adoção de uma vida ética e a criação de um legado significativo são possíveis sem passar pela jornada de despertar da consciência e pela incorporação dos princípios da etiqueta, os quais catalisam a transformação interior. Somente ao abraçar esse processo construiremos o tão almejado “mundo melhor”.

A evolução da etiqueta do terceiro milênio não é um conjunto de regras que surgirão, mas uma mudança profunda da própria consciência e postura perante a vida. Esse processo implica em nos conhecermos melhor e desenvolvermos conexões autênticas a partir dos nossos valores, exercer empatia e praticar a gentileza no dia a dia.

Na Escola Brasileira de Etiqueta trabalhamos essa frente baseado na metodologia própria dos 4 pilares da etiqueta, além da certificação da The Bristish School of Etiquette, e todos nossos cursos e treinamentos passam pelos 4 pilares:

  • Domínio das Regras da Etiqueta
  • Autoconhecimento
  • Cultura e Repertório
  • Viver a Etiqueta como Estilo de vida

Isso porque entendemos que tudo parte do princípio de conhecermos e dominarmos as regras da etiqueta, do jogo da vida, para sabermos exatamente como nos portar e o que é esperado de nós.

Com isso ter conhecimento de cultura, história e repertório, não só nos dá assunto nas rodas de conversa, como também temos o conhecimento do porque das regras da etiqueta.

Mas precisamos associar as informações também ao autoconhecimento, para saber o que precisa ser lapidado em nós e nos tornarmos a nossa melhor versão.

E por fim, viver a etiqueta como estilo de vida significa aplicar de fato as regras aprendidas no dia a dia, fazendo com que a etiqueta se torne algo natural, desde a gentileza até o cuidado com a autoimagem.

Nesse mundo em constante mutação, a etiqueta do terceiro milênio é uma jornada de autodescoberta que se materializa na melhoria contínua das interações e na construção conjunta de um futuro mais promissor.

A etiqueta é sem dúvida alguma uma ferramenta de desenvolvimento humano, capaz de transformar a vida das pessoas, a partir do momento que ela se sabe se portar, se relacionar e se projetar de forma assertiva em todas as situações.

Afinal de contas, essa é a pessoa que chega no presidente e fecha negócios.
Todas as outras, ficam acanhadas, sem serem vistas, frustradas com a falta de sucesso.

Etiqueta transforma vidas.

E esse é o meu compromisso diário, frente a Escola Brasileira de Etiqueta com a geração de conteúdo, cursos, eventos e treinamentos tanto online como presencial, para que esse conhecimento – e a mudança de vida – chegue cada vez mais para mais pessoas.

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