Donald Trump retornou à presidência dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2025, em um discurso de posse marcado por promessas ousadas e uma retórica voltada à recuperação da soberania americana. Durante a cerimônia no Capitólio, ele anunciou o início de uma “nova Era Dourada” para o país, destacando a necessidade de restaurar a segurança, o respeito internacional e as prioridades domésticas.
Entre as medidas apresentadas, Trump declarou emergência nacional na fronteira sul, comprometendo-se a intensificar a segurança, aumentar as deportações de imigrantes irregulares e reativar a política “Permanecer no México”. Essa abordagem visa fazer com que solicitantes de asilo aguardem no território mexicano enquanto seus casos são processados nos Estados Unidos. Além disso, ele anunciou o envio de tropas adicionais para reforçar o controle fronteiriço e sinalizou um endurecimento contra organizações criminosas, classificando cartéis mexicanos como entidades terroristas.
O novo governo também prometeu mudanças significativas em políticas sociais e culturais. Trump anunciou restrições à inclusão de atletas transgêneros em esportes femininos e reiterou sua oposição à chamada “ideologia woke” nas escolas. Medidas para limitar tratamentos médicos de transição de gênero também estão em sua pauta de ações executivas.
No setor energético, Trump declarou uma emergência nacional, prometendo expandir a produção de petróleo e gás e eliminar subsídios para veículos elétricos. Ele também reafirmou sua decisão de abandonar o Acordo Climático de Paris, priorizando o que chamou de independência energética dos EUA.
Sua posse contou com a presença de figuras de destaque, como Elon Musk, e foi seguida por uma celebração em Washington, onde ele discursou para seus apoiadores e reforçou sua visão de colocar os Estados Unidos em primeiro lugar.
As políticas de Trump, no entanto, já provocam divisões. Especialistas alertam para os impactos econômicos, especialmente em setores que dependem da mão de obra imigrante, como a agricultura e a construção civil. Além disso, organizações de direitos humanos demonstraram preocupação com possíveis violações decorrentes das deportações em massa e das restrições impostas à comunidade LGBTQIA+.
O retorno de Donald Trump à Casa Branca marca uma mudança de direção nas políticas internas e externas dos Estados Unidos. Enquanto seus apoiadores celebram sua postura firme, críticos observam com cautela os desdobramentos e o impacto das ações anunciadas no cenário doméstico e global.
