Em depoimento à Polícia Federal, Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro afirmou que “equívoco” no sistema fez com que ele revogasse a prisão de bolsonarista condenado. Ele disse que não quis “afrontar” o STF

O juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG), disse à Polícia Federal, nesta segunda-feira (23/6), que houve um “equívoco” no sistema da Justiça — fazendo com que ele decidisse pela soltura do homem que quebrou um relógio histórico do Palácio do Planalto durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O magistrado chamou a situação de “lamentável” e afirmou que jamais teve a intenção de “afrontar” o Supremo Tribunal Federal (STF).
Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes ordenou que o mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira – condenado pelo STF a uma pena de 17 anos, sendo 15 de reclusão – voltasse à prisão. Para ele, Lourenço Ribeiro não tinha competência para tomar essa decisão, e não seguiu requisitos previstos em lei para a concessão da progressão de regime