A Ásia enfrenta um aumento preocupante nos casos de gripe aviária, especialmente da variante H5N1, que tem impactado severamente a indústria avícola e levantado preocupações na área da saúde pública. Diversos países adotaram medidas emergenciais para conter a disseminação do vírus e evitar possíveis transmissões para humanos.
• Japão: Desde outubro de 2024, o país registrou 12 surtos de gripe aviária altamente patogênica, resultando no abate de mais de 1,2 milhão de aves.
• Coreia do Sul: Após meses sem casos, o país identificou cinco novos surtos, levando à implementação de restrições de movimentação para mitigar a propagação.
• Taiwan: A presença do vírus em aves selvagens e pequenos criadouros levou as autoridades a reforçarem medidas de biossegurança.
• Nova Zelândia: Um surto inédito de HPAI H7N6 resultou no abate de cerca de 80 mil aves em uma granja na Ilha Sul.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) notificou três casos recentes de infecção humana na Ásia:
• China: Duas crianças foram diagnosticadas após contato com aves infectadas nas províncias de Guizhou e Guangxi.
• Vietnã: Um jovem de 18 anos contraiu o vírus após exposição a aves contaminadas, marcando o primeiro caso confirmado no país sem subtipo identificado.
Os surtos têm gerado impactos significativos na indústria avícola, com perdas econômicas devido ao abate em massa e à interrupção do comércio. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alertou para a necessidade de uma resposta urgente, destacando a importância de vigilância contínua, compartilhamento de informações entre países e o fortalecimento de práticas de biossegurança.
Especialistas também reforçam que medidas rigorosas de monitoramento e notificação são essenciais para evitar que o vírus evolua e aumente o risco de transmissão entre humanos. O impacto do surto na segurança alimentar e no comércio global continua sendo motivo de grande preocupação.
O surto de gripe aviária na Ásia evidencia a importância de ações coordenadas para conter o avanço da doença. Além de proteger a saúde pública, essas medidas são cruciais para garantir a estabilidade econômica no setor avícola e prevenir futuras pandemias. Autoridades continuam em alerta máximo, implementando ações para minimizar os riscos e proteger a população.
Fontes: AGRIMÍDIA/AREFERENCIA/PAHO.ORG